



Recorremos às etiquetas personalizadas quando queremos identificar, rastrear ou diferenciar produtos dentro de um processo de produção ou comercialização.
Inicialmente, parece que qualquer tipo de material se encaixa nessa necessidade. No entanto, quando pesquisamos mais a fundo, percebemos que existem diferentes nuances e fatores que precisam ser avaliados antes de personalizar nossas etiquetas.
Hoje vamos entender melhor como funciona esse universo e como sua empresa pode escolher a solução correta para cada demanda. Acompanhe!
Quando vamos trabalhar com a movimentação, comercialização e distribuição de produtos, sabemos que os itens vão passar por uma série de processos até chegar às mãos do cliente/paciente/consumidor. Ele será armazenado em estoque, transportado, manipulado, exposto, embalado, conferido e só então será entregue ou descartado.
Para controlar todo esse processo e registrar o que foi movimentado ou expedido, usamos as etiquetas para dar suporte ao rastreamento e ao controle de dados. E como durante a movimentação entre uma etapa e outra o produto pode estar sujeito a acidentes – como umidade, atrito ou variação de temperatura, por exemplo –, precisamos escolher etiquetas com bons materiais para certificar que o código, a informação ou o lote continue legível até o destino final.
As etiquetas personalizadas podem ser fabricadas com diferentes tipos de materiais:
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A impressão térmica direta é um tipo de impressão que utiliza o calor do cabeçote da impressora para marcar quimicamente o papel térmico. Essa tecnologia permite imprimir dados limpos e nítidos, mas exige contato direto com o papel térmico. Portanto, não é recomendada para materiais expostos por longos períodos, já que a impressão pode desbotar com a luz ou o calor.
A termotransferência, por sua vez, é um processo de impressão em que o calor do cabeçote transfere pigmento de uma fita (ribbon) para a superfície da etiqueta. Esse método é ideal para aplicações que exigem alta resistência e durabilidade, pois o ribbon forma uma camada protetora que mantém o dado legível mesmo diante de atrito, umidade e variação de temperatura.
Para saber qual é a impressão ideal, é importante olharmos para o tempo de vida útil esperado da etiqueta e as condições de uso para entendermos o grau de resistência necessário.
Empresas que trabalham com logística de curta duração ou produtos de giro rápido podem encontrar na impressão térmica direta a solução para suas demandas. Já modelos de negócio que demandam rastreamento longo, como farmacêutico, hospitalar ou industrial, podem ter as necessidades atendidas com a própria impressão por termotransferência.
Após analisar todas essas informações, sua empresa então decide solicitar a etiqueta personalizada. Quais fatores devem ser considerados para garantir uma solução de qualidade?
É necessário considerar onde a etiqueta será aplicada: ambientes úmidos, expostos ao sol, em contato com produtos químicos ou submetidos a atrito. Esse fator vai determinar se a informação impressa na etiqueta permanecerá visível durante toda a cadeia ou fluxo de operação.
Nem toda superfície é igual. Plásticos, vidros, papéis e metais exigem adesivos específicos para que a fixação da etiqueta ocorra sem danos. A análise incorreta desse ponto pode gerar etiquetas que se soltam antes do tempo.
A longevidade da informação é tão importante quanto a aderência. É necessário avaliar se os dados precisam estar legíveis por dias, meses ou anos e, no caso da de cada resposta, recorrer a um tipo específico de impressão (térmica direta ou termotransferência).
Empresas que utilizam leitores de código de barras, QR Codes ou sistemas RFID precisam garantir que as etiquetas sejam compatíveis com esses recursos. Se houver incompatibilidade entre o material impresso e a tecnologia, provavelmente o processo de conferência e rastreamento será comprometido.
O preço da etiqueta personalizada não deve ser avaliado isoladamente, mas sim dentro do contexto de durabilidade, aderência e performance. Uma etiqueta mais barata, que falha durante o uso ou no transporte, tende a gerar custos maiores no médio e longo prazos. Por isso, antes de optar apenas pelo menor valor, avalie o impacto total que a escolha trará para a operação.
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