Gestão de estoque em hospitais

Gestão de estoque em hospitais: veja 7 estratégias

A gestão de estoque em hospitais é um grande dilema para os administradores, devido a toda a complexidade da área. Descubra como superar isso!

A gestão de estoque em hospitais representa um dos pilares mais significativos para a operação bem-sucedida de uma instituição médica. É um complexo equilíbrio entre demanda e oferta, assegurando que todos os departamentos hospitalares estejam prontamente equipados para enfrentar qualquer desafio, seja uma cirurgia de rotina ou uma emergência de larga escala.

Ao visualizar um hospital, muitas pessoas focam imediatamente nos médicos e nos pacientes. No entanto, por trás de cada procedimento médico bem-sucedido, existe uma logística robusta. 

Esta logística garante que medicamentos vitais, equipamentos essenciais e outros insumos críticos estejam sempre disponíveis e em perfeitas condições. A ausência de um medicamento crucial ou um atraso na entrega pode ser a diferença entre a vida e a morte.

Além da importância clínica crucial, a gestão eficaz de estoque também tem um forte impacto financeiro. Com o crescente custo dos insumos médicos, nenhum hospital pode se dar ao luxo de desperdícios. A boa gestão garante não apenas a saúde financeira da instituição, mas também sua reputação no mercado de saúde.

Agora, imagine o potencial impacto se a gestão de estoque em hospitais fosse otimizada? Quais seriam as implicações para a eficiência da unidade de saúde, a satisfação do paciente e até mesmo os resultados clínicos? É o que exploraremos neste artigo, mergulhando profundamente nas estratégias que fazem toda a diferença.

O que é gestão de estoque em hospitais e sua importância

Ao nos aprofundarmos na espinha dorsal das operações de um hospital, encontramos um sistema meticuloso e eficaz: a gestão de estoque. Essencialmente, ela se refere ao processo de monitoramento, controle e otimização dos recursos e insumos mantidos em reserva para uso regular ou emergencial.

Diferentemente de outros setores, a área hospitalar precisa de um acompanhamento quase em tempo real. O motivo? Muitos dos itens estocados têm prazos de validade curtos, como medicamentos e soluções, ou precisam ser armazenados sob condições específicas, como vacinas refrigeradas. A incapacidade de gerenciar adequadamente pode resultar em perda de insumos caros, o que amplifica os custos operacionais.

A importância da gestão de estoque em hospitais também é evidenciada pelo fato de que falhas podem resultar em paralisações. Imagine um procedimento cirúrgico tendo que ser adiado porque um instrumento específico não está disponível ou um paciente em estado crítico esteja esperando por uma medicação que está em falta. Cenários como esses não apenas afetam os resultados dos pacientes, mas também afetam adversamente a reputação do hospital.

Além disso, com o avanço tecnológico, o papel da gestão de estoque tornou-se ainda mais significativo. Os hospitais modernos estão se tornando cada vez mais dependentes de equipamentos e instrumentos de alta tecnologia. 

Ter um sistema eficaz garante que esses dispositivos e ferramentas estejam prontos para uso sempre que necessário, minimizando atrasos e maximizando a eficiência operacional, ou seja, em uma perspectiva mais ampla, a gestão adequada de estoque apoia a missão primordial do hospital: fornecer cuidados de qualidade. Sem interrupções, sem atrasos e com tudo à mão, os profissionais de saúde podem se concentrar no que fazem de melhor – cuidar dos pacientes.

1. Escolher fornecedores de confiança

Trabalhar com fornecedores de confiança é a base sólida de uma gestão de estoque em hospitais bem-sucedida. Não se trata apenas de obter produtos a um preço competitivo, mas garantir que esses produtos sejam de qualidade e entregues pontualmente. 

Por exemplo, um hospital que trabalha com um fornecedor confiável de medicamentos pode garantir que nunca faltará um remédio vital para um paciente em tratamento de quimioterapia. 

Já um hospital que não verifica a procedência dos seus fornecedores pode acabar recebendo medicamentos com a validade próxima do fim ou, pior ainda, medicamentos falsificados.

Outro aspecto a considerar é a resposta do fornecedor a situações de emergência. Durante uma epidemia, por exemplo, é essencial contar com fornecedores que possam aumentar a entrega de equipamentos de proteção individual (EPIs) rapidamente.

2. Avaliar o armazenamento

O armazenamento adequado vai muito além de simplesmente ter espaço para estocar itens. Refere-se a garantir que os produtos sejam armazenados sob as condições adequadas para preservar sua integridade e eficácia. 

Considere, por exemplo, a armazenagem de vacinas. Estas não só requerem refrigeração, mas muitas vezes necessitam de temperaturas muito específicas para garantir sua eficácia. Um hospital que não avalia seu sistema de refrigeração pode acabar com um lote inteiro de vacinas inutilizável.

Além disso, o armazenamento também envolve garantir que os itens mais antigos sejam usados primeiro (“FIFO” – First In, First Out) para minimizar o desperdício. Isso pode ser particularmente crucial em hospitais, onde muitos insumos têm prazos de validade rigorosos.

3. Centralizar informações

Em um ambiente tão dinâmico quanto um hospital, ter informações fragmentadas pode ser a receita para o desastre. Centralizar informações significa que todos os departamentos têm acesso aos mesmos dados, em tempo real, permitindo uma resposta mais rápida e eficiente às demandas emergentes. Inclusive nos prontuários eletrônicos.

Imagine um cenário em que o departamento de cirurgia e a farmácia do hospital operam em sistemas diferentes. Um aumento súbito nas cirurgias pode levar a farmácia a ficar sem anestésicos, simplesmente porque não estava ciente da demanda aumentada. Por outro lado, um sistema centralizado teria alertado a farmácia para estocar mais anestésicos com antecedência.

A centralização não beneficia apenas o processo de reposição. Ela também ajuda os gestores a identificar padrões, prever demandas futuras e tomar decisões mais informadas sobre compras e uso de recursos.

4. Capacitar a equipe

A capacitação da equipe é um elemento crítico em qualquer setor, mas na gestão de estoque em hospitais, é essencialmente vital. Os erros ou ineficiências neste campo podem resultar em situações que comprometam a vida do paciente. 

Imagine, por exemplo, uma equipe que não foi devidamente treinada sobre o manuseio e armazenamento de um medicamento específico. Essa falta de conhecimento pode levar à deterioração do medicamento, tornando-o ineficaz ou, na pior das hipóteses, prejudicial.

Promover oficinas e treinamentos regulares garante que a equipe esteja atualizada sobre os protocolos e as melhores práticas. Além disso, simulações práticas, como o que fazer em caso de uma entrega de medicamentos atrasada ou se um medicamento vital estiver em falta, podem preparar a equipe para enfrentar tais desafios com eficiência.

5. Implementar tecnologias

No mundo moderno, a tecnologia tem um papel fundamental em otimizar e agilizar processos. No contexto de gestão de estoque, softwares especializados podem fazer maravilhas. Por exemplo, um sistema de gestão de estoque pode alertar automaticamente a equipe quando um medicamento está prestes a vencer ou quando os níveis de um insumo essencial estão baixos.

Além disso, tecnologias como código de barras ou RFID (identificação por radiofrequência) podem ajudar a rastrear equipamentos e insumos em tempo real. Em um ambiente hospitalar de alta pressão, poder localizar rapidamente um equipamento ou medicamento vital pode fazer toda a diferença na recuperação do paciente.

6. Revisar regularmente

A revisão regular dos processos e práticas é um pilar da gestão eficaz. Os hospitais, por sua natureza, enfrentam mudanças constantes em termos de demanda, novas terapias, regulamentos e inovações. Por exemplo, a introdução de um novo tratamento pode significar um aumento na demanda por certos medicamentos ou equipamentos.

Ao revisar regularmente o sistema de gestão de estoque, os gestores podem identificar gargalos, oportunidades de otimização e áreas de risco. Isso pode ser tão simples quanto realizar uma reunião mensal para discutir feedback da equipe e revisar dados de estoque, ou tão complexo quanto realizar uma auditoria anual completa.

7. Planejar para emergências

Em hospitais, emergências são uma ocorrência comum. Seja uma catástrofe natural, um surto de doença ou um acidente em larga escala, os hospitais devem estar preparados para lidar com a entrada súbita de pacientes. Mas, e o estoque?

Imagine uma situação onde um grande acidente ocorre, e o hospital local repentinamente precisa tratar dezenas de vítimas com queimaduras. Sem um plano de emergência para adquirir rapidamente os suprimentos necessários, como cremes e bandagens especiais, o tratamento desses pacientes pode ser comprometido.

Ter planos de contingência, identificar fornecedores de emergência e estabelecer protocolos claros para situações de alta demanda garantem que, mesmo nos momentos mais críticos, o hospital possa continuar fornecendo cuidados excepcionais a seus pacientes.

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Conte com a Selbetti para a gestão de estoque em hospitais

A gestão de estoque em hospitais não é apenas uma tarefa administrativa, mas um componente crucial para garantir que o atendimento ao paciente seja eficiente, seguro e de alta qualidade. 

Em um ambiente onde cada segundo conta, a capacidade de ter o equipamento correto, o medicamento exato e os suprimentos necessários ao alcance da mão pode ser a diferença entre a vida e a morte.

Além disso, uma gestão de estoque otimizada não somente reduz custos por minimizar desperdícios e evitar a compra de suprimentos em excesso, como também eleva a moral da equipe ao remover ineficiências que podem causar frustrações no dia a dia. 

Em uma época em que a tecnologia avança a passos largos e as demandas dos hospitais crescem exponencialmente, adaptar-se e integrar estratégias robustas de gestão é mais do que uma escolha: é uma necessidade.

Ao considerar todas as estratégias discutidas, torna-se evidente que uma abordagem holística, que envolva capacitação da equipe, implementação de tecnologias atualizadas, revisões constantes e planejamento para contingências, é a chave para o sucesso.

Para os hospitais que buscam se destacar e realmente fazer a diferença na vida de seus pacientes, lembrar da frase “O sucesso está nos detalhes” nunca foi tão pertinente. 

Em uma área tão vital como a saúde, a gestão de estoque eficaz é, indiscutivelmente, um desses detalhes essenciais. E, para quem busca a excelência nessa área, a Selbetti emerge como uma referência, oferecendo soluções e insights que transformam desafios em oportunidades.

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