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Cibersegurança nas empresas: da responsabilidade da TI à prioridade estratégica corporativa

A cibersegurança nas empresas evoluiu e hoje transcende as fronteiras da área de TI. O antigo foco apenas na infraestrutura cede espaço à percepção de que a segurança digital é um pilar essencial para a sustentabilidade e a reputação dos negócios.

Segundo Roberto Rebouças, country manager da Kaspersky Brasil, o maior desafio hoje “está no abacaxi das pessoas” — ou seja, na conscientização, na cultura e no comportamento dos colaboradores.

Em um cenário de ameaças cada vez mais sofisticadas, impulsionadas pela inteligência artificial (IA) generativa e por ataques de phishing personalizados, a segurança digital se tornou uma questão de sobrevivência empresarial.

A mudança de status da cibersegurança reflete uma dura realidade: o custo de um ataque bem-sucedido é exponencialmente maior do que o investimento em prevenção. Por isso, a pergunta que todo executivo deve se fazer é:  “Se a minha empresa for atacada, ela vai sobreviver?”

Neste conteúdo, você vai entender como a cibersegurança evoluiu de um tema técnico para um pilar estratégico das organizações, como construir uma cultura de cibersegurança e quais soluções podem proteger o seu negócio. Confira!

Por que a Cibersegurança nas Empresas Deixou de ser um Problema Apenas da TI?

Historicamente, a cibersegurança era vista como um custo operacional — uma barreira técnica a ser gerenciada exclusivamente pela área de TI.  No entanto, a digitalização acelerada e a crescente interconexão de sistemas transformaram os riscos digitais em riscos de negócio.

De acordo com dados divulgados pelo Jornal O Globo em setembro de 2025, o Brasil foi o maior alvo de ciberataques da América Latina, com meio milhão de ocorrências apenas no primeiro semestre — um aumento de 55% em relação ao ano anterior.

Para sobreviver nesse cenário, as empresas precisam encarar a cibersegurança como prioridade estratégica, e não como um projeto técnico restrito à TI. O desafio central está em educar e engajar colaboradores, já que os ataques atuais exploram vulnerabilidades humanas e comportamentais.
A transição da cibersegurança de um silo de TI para uma estratégia de negócio parte da compreensão de que tecnologia, sozinha, não basta: o maior risco — e também a maior defesa — está nas pessoas.

O Fator Humano: O Elo Mais Fraco na Defesa Contra Ameaças Digitais

A maioria dos ataques cibernéticos começa por falhas humanas. de acordo com levantamento divulgado pela Mimecast, em 2024 eles foram responsáveis por 95% das violações de dados.

Seja por despreparo, desatenção ou falta de conscientização, basta um clique em um link falso, uma senha fraca ou um e-mail não verificado para comprometer toda a segurança da empresa.

Com o avanço da inteligência artificial, criminosos têm criado golpes cada vez mais personalizados, como deepfakes e e-mails de phishing quase indistinguíveis, que imitam com perfeição a comunicação interna das organizações.

Treinar, conscientizar e engajar as pessoas é, portanto, o primeiro passo para fortalecer a cultura de cibersegurança — transformando cada colaborador em uma linha de defesa ativa e reduzindo significativamente o risco de incidentes que podem gerar milhões em prejuízos financeiros e danos reputacionais.

Recomendamos também a leitura do texto: Agência Nacional de Proteção de Dados (ANPD): conheça o órgão que promete fiscalização mais rigorosa da LGPD

Como construir uma cultura de cibersegurança baseada na integração entre as áreas?

Uma defesa eficaz é aquela que integra pessoas, processos e tecnologia, estabelecendo uma cultura de segurança onde todos são responsáveis. Para isso, a atuação precisa ir muito além da área técnica:

  •  RH (Recursos Humanos): Identificação de padrões de comportamento, análise das necessidades de capacitação e incorporação da conscientização em segurança desde o onboarding do colaborador.
  • Compliance/Jurídico: Tradução dos riscos técnicos em impactos legais, multas e perdas reputacionais, garantindo a governança de dados e o cumprimento de normas como a LGPD.
  • TI (Tecnologia da Informação): Gestão da infraestrutura, monitoramento constante de ameaças e a prontidão na resposta técnica a incidentes.
  • Liderança Executiva: Visão estratégica, alocação de recursos e o exemplo de que a cibersegurança é uma prioridade do mais alto nível.

O tripé da estratégia sólida:

  • Comunicação constante e transparente sobre riscos e boas práticas.
  • Treinamentos práticos, com simulações de ataque e resposta.
  • Protocolos claros e testados para reação rápida a incidentes.

Qual o impacto da Inteligência Artificial na Cibersegurança Corporativa?

A inteligência artificial (IA) apresenta um cenário de dupla face na cibersegurança. Por um lado, ela amplifica a sofisticação das ameaças, permitindo a criação de ataques mais direcionados e difíceis de detectar. Por outro, ela se torna uma ferramenta indispensável para fortalecer as defesas.

A IA é essencial para a detecção de anomalias e incidentes em tempo real, automatizando a análise de grandes volumes de dados e acelerando a resposta. No entanto, é vital manter o equilíbrio entre a tecnologia e o julgamento humano, pois a IA deve ser um suporte, e não um substituto, para a expertise dos analistas.

Leia também o texto sobre Adequação à LGPD nas indústrias

Cibersegurança, Liderança e Resultados Financeiros: Conexão Direta

A segurança digital está intrinsecamente ligada à sustentabilidade financeira e à reputação da marca. Violações de segurança comprometem operações, destroem a confiança do cliente e podem gerar multas milionárias.

A cibersegurança deve ser encarada como um pilar estratégico, ao lado de ESG e inovação. O engajamento da alta liderança e uma visão de longo prazo são essenciais para garantir que o investimento em segurança seja visto não como um custo, mas como uma apólice de seguro para a sobrevivência do negócio.

Por que a Selbetti Cybersecurity Solutions oferece as melhores soluções para proteger as empresas

Para enfrentar o atual e complexo cenário de ameaças digitais, as organizações precisam de um parceiro capaz de integrar tecnologia de ponta, processos robustos e especialistas altamente qualificados.
É exatamente nesse contexto que atua a Selbetti Cybersecurity Solutions.

Entre os principais serviços oferecidos pela unidade está o SOC – Security Operations Center, um centro especializado em monitoramento, resposta e inteligência cibernética.
O SOC da Selbetti opera em um ciclo contínuo de proteção, detecção e resposta, garantindo vigilância e atuação proativa diante de qualquer ameaça.

Entre as principais atividades do SOC estão:

  • Monitoramento 24×7: equipe altamente qualificada, atuando 24 horas por dia, 7 dias por semana, para monitorar o ambiente e conduzir investigações aprofundadas.
  • Inteligência de Ameaças (DRPS): coleta e análise de dados em tempo real, com fontes da Deep Web e Dark Web, para antecipar riscos e vulnerabilidades.
  • Threat Hunting: busca ativa por ameaças ocultas, com relatórios de postura e recomendações de correção.
  • SIEM / SOAR: tecnologias que correlacionam eventos, automatizam processos e aceleram respostas a incidentes.
  • Resposta a Incidentes: equipe especializada que atua rapidamente para conter ataques, restaurar operações e prevenir recorrências.
  • Forense Digital: investigação detalhada de incidentes, coleta de evidências e reconstrução das etapas do ataque.
  • Endpoint Security: proteção e gestão unificada dos dispositivos e pontos de acesso corporativos.
  • Boas Práticas: relatórios estratégicos e recomendações para fortalecer o programa de segurança da informação da empresa.

O SOC da Selbetti é projetado para integrar-se rapidamente ao ambiente digital de cada cliente, oferecendo proteção completa — do monitoramento contínuo à resposta a incidentes complexos — com base nas melhores práticas do mercado.

Não deixe a segurança da sua empresa ao acaso.
Fortaleça sua estratégia de cibersegurança com a Selbetti Cybersecurity Solutions e conheça o SOC Selbetti — a sua linha de defesa contra ameaças digitais e o caminho para a sustentabilidade e prosperidade no mundo digital.

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