O futuro da cibersegurança: Tendências e tecnologias

O futuro da cibersegurança: tendências e tecnologias

É papel da empresa adotar medidas de cibersegurança para resguardar seus sistemas, dados e recursos. Veja tendências e tecnologias para aplicar!

No ambiente digital, existem diferentes perfis de usuários que navegam por rede, sistemas e dados. Infelizmente, pessoas com intenções maliciosas (conhecidas por hackers e cibercriminosos) também entram nessa lista.

Esses “usuários” mal-intencionados têm como objetivo explorar vulnerabilidades associadas à infraestrutura de TI da empresa, e para isso, recorrem a diversos tipos de abordagens e ataques cibernéticos:

  • Phishing, na tentativa de enganar os usuários para obter informações confidenciais;
  • Malware, usando softwares maliciosos projetados para danificar ou explorar sistemas;
  • Ataques DDoS, para sobrecarregar servidores e interromper serviços;
  • Ransomware, na intenção de sequestrar dados para fazer exigência de pagamento para recuperação.

Para impedir que essas e outras ameaças digitais recaiam sobre a empresa, líderes precisam ir atrás de medidas realmente capazes de proteger sua infraestrutura.

Hoje vamos apresentar algumas das principais tendências e tecnologias em cibersegurança, e explicar por que elas devem estar na sua lista de prioridades. Acompanhe!

Mas, antes, vamos relembrar o que é cibersegurança

Cibersegurança nada mais é do que um conjunto de práticas destinadas a proteger sistemas, redes e dados de ameaças e ataques digitais.

Estamos vivenciando uma era totalmente virtual, na qual cada operação da empresa depende de ativos digitais ou processos realizados virtualmente. 

A cibersegurança é determinante para garantirmos a proteção de todos esses ativos e atividades. 

Novas tendências e tecnologias para proteção digital

1- IA e machine learning

IA e machine learning são tecnologias que utilizam algoritmos para coletar, analisar e processar dados, e identificar padrões suspeitos em cima dessas informações

No que diz respeito à cibersegurança, o reconhecimento desses padrões pode ajudar a empresa a antecipar ameaças, fazendo-a reagir mais rapidamente para impedir ou até mesmo combater potenciais ataques. 

Recentemente, a Netacea realizou uma pesquisa com líderes de segurança dos Estados Unidos e Reino Unido para explorar suas experiências e opiniões sobre o uso de inteligência artificial (IA) na proteção digital. 

O estudo revelou que a IA aprimorou tanto as capacidades ofensivas quanto defensivas da empresa, e todos os líderes entrevistados relataram melhorias significativas na segurança de dados e sistemas após a implementação dessas ferramentas.

2- Cloud computing

A cloud computing é uma tecnologia que trata do armazenamento e acesso de dados e programas através da internet. Muitas empresas já deram início à migração para a nuvem a fim de colher benefícios, como escalabilidade, flexibilidade e acesso remoto, e também para aumentar a segurança sobre os seus dados, sistemas e recursos.

Embora a seguridade em cloud seja criticada muitas vezes — já que os provedores em nuvem se encontram em um ecossistema digital, que é vulnerável —, especialistas afirmam que a tecnologia contribui sim para o combate à ameaça digital

No entanto, para que o combate seja efetivo, é indispensável o uso de uma abordagem que não só envolve multi-cloud, como também nuvem híbrida. O Relatório de Segurança na Nuvem de 2024, apontou que a maioria das empresas já está optando por essas estratégias: 

  • 43% já estão combinando a nuvem com sua infraestrutura local;
  • 35% estão usando multinuvem.

3- Segurança Zero Trust

Nos últimos anos, o conceito de segurança Zero Trust se tornou uma tendência nas estratégias de cibersegurança. Baseado no princípio de ‘nunca confie, sempre verifique’, o Zero Trust reconhece que as ameaças podem surgir de qualquer frente, seja interna ou externa à rede. 

A aplicação desse modelo exige que cada solicitação de acesso seja tratada como uma possível ameaça digital, requerendo, assim:

  • Verificações rigorosas de identidade;
  • Controle de acessos;
  • Monitoramento contínuo.

4- Automação

A complexidade e a evolução das ameaças têm impulsionado a necessidade de automação, e muitas ferramentas estão sendo usadas para detectar, analisar e acelerar a identificação e correção de vulnerabilidades.

Embora o trabalho humano desempenhe um papel importante na detecção e resposta a incidentes cibernéticos, sozinhos, os profissionais são incapazes de dar conta de todos os riscos que contornam a rede e a infraestrutura de TI. 

O uso de soluções de automação está sendo recomendado (concorda com uso) por cada vez mais especialistas para compor o kit de ferramentas ao combate às ameaças.

LEIA TAMBÉM | OCR: como a tecnologia atua na segurança de dados?

Futuro da cibersegurança: o que esperar?

Dados da Cybersecurity Ventures apontam que até 2025 os ataques cibernéticos resultarão para as empresas cerca de US$ 10,5 trilhões, anualmente. 

Para minimizar o avanço dessas ameaças, espera-se que os investimentos em segurança cibernética alcancem US$ 198 bilhões até 2025, segundo relatório Cybersecurity – Thematic Research” da GlobalData.

A crescente nos ataques e nos investimentos se deve à evolução com que hackers e cibercriminosos estão agindo contra os usuários e os ativos digitais. 

A vinda da IA e outras tecnologias, embora benéficas em muitos pontos, vem sendo aplicada de forma indevida por essas mentes para aprimorar cada vez mais os seus golpes e abordagens.  

O uso de ferramentas inteligentes e apoio de especialistas é crucial para todos aqueles que querem garantir uma jornada segura na rede. Conte com a Selbetti para ter acesso a esses dois pilares e melhore agora sua cibersegurança.

Saiba mais!

Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *