

O grande volume de equipamentos em circulação desbloqueou, há muito tempo, uma preocupação urgente: descarte responsável de eletrônicos que chegaram ao fim da sua vida útil e que possuem em sua composição materiais tóxicos e metais pesados.
Segundo dados do FGVcia, estima-se que existam, no Brasil, mais de 480 milhões de dispositivos digitais em uso nesse exato momento; sendo deste número 2,2 por habitante.
Por serem responsáveis pela maior aquisição de ativos digitais, as empresas são as principais geradoras de lixo eletrônico. E justamente por isso, precisam implementar boas práticas de descarte para reduzir os riscos à segurança e à saúde pública, além de minimizar o impacto ambiental.
Aí desse lado da tela, como essas ações sustentáveis estão sendo implementadas?
Não é de agora que o acúmulo de resíduos eletrônicos é alto, mas nos últimos anos, com a digitalização acelerada, houve uma demanda muito maior por equipamentos desse tipo.
A ideia que muitos carregam a respeito do descarte desses equipamentos é que basta jogá-los no lixo comum e pronto; o problema do lixo eletrônico está resolvido. Mas para todos que trabalham com infraestrutura de TI, e que entendem sobre os materiais envolvidos no processo, sabem que os riscos são muito mais complexos e prejudiciais do que parecem. E que, se não combatido, prejudica – em larga escala – a saúde humana, a fauna, a flora e os recursos hídricos.
“Nossa! Tudo isso mesmo?”
Infelizmente sim, e abaixo explicamos o porquê:
Cada dispositivo atual contém uma série de componentes químicos e metais pesados que contaminam o solo e a água por décadas. Placas-mãe, baterias, telas e cabos, por exemplo, carregam elementos como chumbo e cádmio, que são altamente tóxicos.
Ao serem expostos ao meio ambiente sem controle, esses materiais se dispersam no ar e infiltrações levando substâncias cancerígenas para lençóis freáticos e redes de abastecimento.
Além disso, quando queimados – uma prática comum em descartes clandestinos, diga-se de passagem – os eletrônicos liberam dioxinas e furanos, compostos extremamente perigosos para o sistema respiratório e o sistema nervoso. A exposição prolongada a esses poluentes pode causar doenças crônicas em comunidades inteiras.
“Meu Deus! Não fazia ideia que os eletrônicos podiam ser tão perigosos assim. E o que eu posso fazer para amenizar os riscos?”
O primeiro passo para implementar o descarte responsável na sua empresa é assumir responsabilidade ambiental e compreender o papel que ela assume na luta contra impactos ambientais. A partir daí, você entrará em uma jornada de mudança, que envolverá ações e iniciativas, como:
O inventário de equipamentos é uma atividade que consiste em listar todos os ativos que a sua empresa está usando nesse momento. Esse levantamento deve incluir informações como número de série, data de aquisição, status de uso, localização e responsável pelo ativo.
Quanto mais completo for o seu inventário, mais fácil será prever quando um equipamento vai precisar de manutenção, substituição ou descarte.
Mesmo que exista o desejo de fazer a coisa certa, precisamos assumir que o descarte de eletrônicos não pode ser feito de qualquer forma. Ele precisa ser realizado por quem entende do assunto e sabe o que precisa ser feito.
Existem empresas especializadas e certificadas para o tratamento adequado desses resíduos. E que, inclusive, também fornecem certificados de descarte responsável – o que pode ajudar a sua empresa a fortalecer o seu compromisso ESG.
Antes de recorrer ao descarte definitivo, é preciso também verificar se os seus equipamentos eletrônicos podem ser reutilizados ou então doados para instituições sociais.
Essa é uma prática capaz de prolongar o ciclo de vida dos aparelhos, e reduzir a quantidade de resíduos gerados no processo – tanto dentro da empresa quanto no meio ambiente.
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Além das medidas acima, existem outras estratégias às quais é possível a sua empresa recorrer para adotar uma postura mais consciente e incentivar o descarte responsável. Duas delas, e que inclusive sugerimos aos nossos clientes Selbetti, é a compra de seminovos e o aluguel de equipamentos de TI.
Essas medidas se enquadram na lógica da economia circular, na qual os aparelhos são mantidos em circulação por mais tempo, e passam por manutenção preventiva, upgrades e, ao final do contrato – no caso do aluguel – retornam ao fornecedor para descarte adequado ou recondicionamento.
Recentemente, o Gartner divulgou um estudo que mostra a adoção crescente pelos serviços de outsourcing: o mercado global de locação de TI deve crescer 6,7% em 2025, alcançando um valor estimado de US$ 470 bilhões.
O ESG, sigla para Environmental, Social and Governance, é um conjunto de ações estratégicas que visam a promover o desenvolvimento sustentável, a ética corporativa e o impacto positivo nas comunidades.
No que diz respeito à sigla E (Environmental), que trata especificamente da gestão ambiental, temos a economia circular como a principal medida para reduzir a pegada ecológica sem comprometer a inovação. Ela é encarregada de transformar o modelo linear e tradicional de consumo – no qual se extrai, produz e descarta – em um ciclo contínuo de reaproveitamento, regeneração e responsabilidade dos ativos.
Empresas que possuem mentalidade de reúso conseguem fazer diferença e ser diferentes. Elas mantêm seus equipamentos em utilização por mais tempo, permitem o recondicionamento e garantem o retorno seguro ao fornecedor. Ou seja, participa ativamente de uma cadeia mais limpa e consciente. E mais: cumpre a meta de ESG e mostra, na prática, que entende o seu papel na luta por um mundo mais sustentável.
A Selbetti trabalha com soluções que minimizam o impacto ambiental dentro de ambientes corporativos: da locação de equipamentos de TI ao uso de seminovos.
Para completar esse ecossistema, a Selbetti conta com uma Business Unit dedicada à locação de dispositivos de TI. Com ela, sua empresa tem acesso a equipamentos atualizados, suporte técnico especializado em todo o Brasil e projetos personalizados que se adaptam às suas necessidades.
É uma forma inteligente de aumentar a produtividade, reduzir custos com aquisição e manutenção e garantir segurança e eficiência em cada etapa da operação – sem desviar o foco do seu core business.
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