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E-Ciber: a nova estratégia nacional de cibersegurança que impulsiona a segurança digital e a proteção das organizações brasileiras

O Brasil deu um passo estratégico para fortalecer sua defesa digital ao oficializar a E-Ciber, a nova Estratégia Nacional de Cibersegurança

A iniciativa não poderia surgir em momento mais oportuno: segundo o relatório Cenário Global de Ameaças do FortiGuard Labs, o país registrou 314,8 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos no primeiro semestre de 2025, concentrando 84% de todas as investidas observadas na América Latina e no Canadá.

A E-Ciber vai além de diretrizes isoladas ao estabelecer um plano integrado que engloba prevenção, resposta a incidentes, desenvolvimento de capacidades técnicas e promoção da cultura de segurança digital. 

A estratégia também reforça a soberania digital do Brasil, protegendo ativos críticos em um cenário em que ameaças sofisticadas atingem tanto o setor público quanto o privado.

Para as empresas, a nova diretriz representa um alerta e, ao mesmo tempo, uma oportunidade. Com a E-Ciber, as organizações são incentivadas a revisar protocolos, fortalecer suas defesas e adotar tecnologias que reduzam riscos. 

Neste texto, você vai entender tudo sobre a E-Ciber — e como ela pode impulsionar a maturidade de segurança do seu negócio. Acompanhe!

O que é a E-Ciber e por que ela foi criada? 

A E-Ciber é uma estratégia nacional coordenada pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI) que define as diretrizes e metas para fortalecer a segurança cibernética no Brasil. 

Em termos práticos, ela funciona como um plano de Estado, e não apenas de governo, responsável por estabelecer políticas de prevenção, resposta e resiliência diante das crescentes ameaças digitais que atingem tanto o setor público quanto o privado. 

A versão de 2025 surge em um contexto mais complexo. A digitalização acelerada de serviços públicos, a expansão do uso de inteligência artificial e o aumento dos ataques a infraestruturas críticas tornaram urgente uma revisão da estratégia.

Segundo o próprio GSI, o objetivo agora é integrar todos os níveis da administração pública, empresas e cidadãos em uma cultura de cibersegurança, fortalecendo o país diante de ameaças globais.

Quais são as diretrizes e novos eixos estratégicos do E-Ciber?

Diferente da versão anterior, a nova E-Ciber foi construída sobre quatro grandes pilares: 

  • Proteção da sociedade e das informações pessoais;
     
  • Resiliência de infraestruturas críticas (como energia, saúde, transporte e comunicações);
     
  • Cooperação entre governo e setor privado;
     
  • Governança e soberania no ciberespaço

Entre as medidas previstas, estão a criação de um selo nacional de cibersegurança, o desenvolvimento de um mecanismo unificado de notificação de incidentes e incentivos para que micro e pequenas empresas possam investir em segurança digital. 

O plano também prevê ações de educação e capacitação, buscando reduzir o déficit de profissionais especializados, que hoje ultrapassa 500 mil pessoas, segundo a Brasscom. 

 Leia também o texto sobre a Agência Nacional de proteção

Um passo estratégico na economia digital 

A E-Ciber representa um movimento estratégico para a economia brasileira. Isso porque, o governo pretende reduzir a dependência de tecnologias estrangeiras e estimular o desenvolvimento de soluções nacionais, fortalecendo a soberania digital e criando oportunidades de inovação. 

A medida também dialoga com o setor financeiro e industrial, onde os riscos cibernéticos já são considerados ameaças de alto impacto nos relatórios de governança corporativa.  

Para o mercado, o novo decreto sinaliza que a segurança cibernética deixou de ser apenas uma questão de TI  e passou a ser um pilar econômico e reputacional. 

Entre a promessa e o desafio 

Apesar da ambição, o sucesso da E-Ciber dependerá da capacidade de execução.
Especialistas alertam que o país ainda carece de investimentos consistentes e de uma estrutura integrada de resposta a incidentes, além da necessidade de engajar empresas de todos os portes. 

Ainda assim, o movimento é visto como um avanço importante. 

 “É o primeiro grande passo para transformar o Brasil de um país reativo em um país estrategicamente preparado para o ambiente digital”, afirma o GSI em nota oficial. 

Quais são as principais funcionalidades do E‑Ciber para quem deseja melhorar a segurança da informação em negócios digitais?

A Estratégia Nacional de Cibersegurança (E-Ciber), enquanto um plano de longo prazo do governo brasileiro, foca em diversas funcionalidades indiretas e diretrizes essenciais para melhorar a segurança da informação em negócios digitais. 

Ela busca estabelecer um padrão mínimo de proteção no país, o que inclui o incentivo à adoção de tecnologias emergentes e a redução da dependência tecnológica externa. 

Para as empresas, as principais funcionalidades se manifestam no apoio e orientação para que busquem e utilizem produtos e serviços alinhados com padrões mínimos de cibersegurança, promovendo a conformidade. 

Além disso, a E-Ciber estimula a cooperação e o intercâmbio de informações sobre ameaças e incidentes entre o setor público e privado, o desenvolvimento de capital humano e capacitação técnico-profissional na área, e a intensificação do combate aos crimes cibernéticos, criando um ecossistema digital mais seguro e resiliente para as operações empresariais.

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Como implementar o E‑Ciber para obter conformidade com padrões de segurança cibernética no meu negócio?

A Estratégia Nacional de Cibersegurança (E-Ciber) não é uma norma de implementação direta, mas sim um conjunto de diretrizes e objetivos para o país. Dessa forma, para que seu negócio obtenha conformidade com padrões de segurança cibernética alinhados à E-Ciber, o caminho é adotar e implementar referências normativas e técnicas reconhecidas que a Estratégia incentiva.

Dentre elas estão a realização de um inventário de ativos e análise de risco para entender as vulnerabilidades do seu negócio digital. Em seguida, implemente controles de segurança baseados em padrões internacionais como a família ISO/IEC 27000 ou frameworks como o NIST Cybersecurity Framework, que abrangem desde a gestão de acesso e criptografia até o plano de resposta a incidentes. 

A E-Ciber enfatiza a capacitação contínua da sua equipe e a adoção de tecnologias de proteção que sigam as melhores práticas do mercado, garantindo assim que a sua postura de segurança esteja em consonância com os objetivos de resiliência e proteção da infraestrutura crítica nacional definidos pela Estratégia.

Confira também o texto: Como o DRPS identifica credenciais expostas na dark web e previne ataques antes que ocorram 

Por que olhar para a cibersegurança da empresa agora? 

O avanço da digitalização e o crescimento das ameaças cibernéticas não permitem mais uma postura reativa. A consolidação da E-Ciber marca um ponto de virada em que a segurança deixa de ser um custo operacional e passou a ser um ativo estratégico, determinante para a: 

  • Continuidade dos negócios;  
  • A atração de investimentos;  
  • E a confiança nas relações econômicas.  

Empresas que incorporarem desde cedo as diretrizes da nova estratégia estarão mais preparadas para atender futuras exigências regulatórias, proteger sua reputação e garantir competitividade no mercado.  

Como a Selbetti Cybersecurity Solutions ajuda na segurança cibernética das empresas?

A Selbetti Cybersecurity Solutions ajuda empresas a traduzirem as diretrizes da E-Ciber em ações práticas, desde a criação de políticas de segurança e gestão de riscos até a implementação de tecnologias de proteção avançadas.  

Entre essas soluções, destaca-se o Security Operations Center (SOC), que atua como o núcleo de vigilância cibernética da organização. 

Com monitoramento contínuo, análise de ameaças em tempo real e resposta imediata a incidentes, o SOC da Selbetti oferece uma camada essencial de defesa ativa, permitindo que as empresas antecipem riscos e mantenham sua operação segura e em conformidade com as novas diretrizes de soberania digital e governança corporativa. 

Conheça o Security Operation Center da Selbetti e saiba como as nossas soluções em cibersegurança podem fortalecer o seu negócio. 

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