

São muitas as vantagens que a automação industrial pode oferecer a um negócio, mas diante de tantas informações, muitos gestores ficam na dúvida sobre qual tipo é mais indicado para as rotinas operacionais.
Isso porque é comum relacionar o termo automação industrial aos robôs que existem em linhas de montagem. No entanto, a automação vai muito além disso e também pode revolucionar o dia a dia administrativo de uma empresa.
De acordo com o Índice de Automação do Mercado Brasileiro 2020, mesmo com a crise gerada pela pandemia do coronavírus, o nível de automação de empresas dos setores de indústria, comércio e serviços teve um crescimento de 3% em relação a 2019.
Se você quer saber mais sobre o que é automação industrial e quais os principais tipos, confira abaixo o artigo que preparamos.
A automação industrial consiste na introdução de equipamentos industriais ou softwares responsáveis pela execução de tarefas repetitivas ou mais perigosas para os trabalhadores. O objetivo final é aumentar a produtividade e reduzir a porcentagem de erros dentro de uma cadeia de trabalho.
Um exemplo muito comum de automação industrial são os robôs colaborativos ou robôs industriais. Eles são um sistema altamente eficiente capaz de realizar tarefas de forma rápida e eficaz.
Há também softwares que realizam tarefas administrativas, em especial aquelas repetitivas, que consomem bastante tempo dos funcionários. Com a automação de tais atividades, a equipe é liberada para atuar de forma mais estratégica, agregando mais valor ao negócio.
Agora que já entendemos a definição, vamos mostrar quais são os tipos de automação industrial que você pode implementar na sua empresa:
A automação fixa está focada na fabricação de um produto específico em grandes volumes por um longo período de tempo. Esse tipo realiza as rotinas seguindo as configurações do equipamento, sem nenhuma alteração em sua programação.
Este é um dos tipos de programação mais rentáveis a longo prazo, uma vez que permite fazer produtos com as mesmas características por lote. São sistemas programáveis e personalizáveis que podem ser adaptados às necessidades de cada tipo de peça produzida.
Ao contrário da automação fixa, as automações programáveis são especialmente adequadas para mudanças de produtos e para indústrias com produtos sazonais.
A automação flexível é entendida em alguns casos como um híbrido dos dois tipos anteriores de automação industrial. Também pode ser visto como uma versão mais sofisticada da automação programável.
Nesse caso, obtemos os benefícios de poder fazer alterações na configuração do equipamento de forma automática e muito mais rápida. Desta forma, os equipamentos ou softwares com os quais trabalhamos conseguem ver as alterações necessárias e implementá-las dentro da cadeia produtiva.
Neste tipo, o sistema é totalmente automatizado, sob o controle de computadores. Desde o processo de design até o despacho, tudo é integrado e automatizado. Até mesmo os equipamentos são manuseados pelos robôs.
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Como mencionamos, a automação industrial vai muito além de robôs físicos nas linhas de montagem. Um exemplo é o uso da tecnologia RPA (Robotic Process Automation ou Automação Robótica de Processos).
Com o RPA, é possível configurar bots para realizar atividades que antes tomavam muito tempo dos colaboradores, desde as mais simples, como inserir informações de forma automática em um formulário, até atividades um pouco mais complexas, como fazer o atendimento ao cliente em um chat.
Essa automação pode ser aplicada em qualquer tipo de negócio para executar os mais diversos processos. Isso porque os robôs são programados e se adaptam a quaisquer interfaces ou fluxos de trabalho, não sendo necessário fazer alterações em sistemas, aplicativos ou processos.
Entre algumas tarefas que podem ser automatizadas com o RPA, temos:
Os robôs ainda podem copiar e colar informações em espaços determinados, abrir e arrastar arquivos, conectar-se a APIs e realizar a extração de dados não estruturados.
Um software de automação de processos RPA é capaz de suportar as principais linguagens de programação do mercado (HTML, Java etc) e tem a funcionalidade de integração e atuação simultânea com outros sistemas, como um ERP, CRM, iBPMS e muitos outros.
Já sabemos que tipos de automação industrial existem, mas também é importante entender quais são as aplicações que nos permitirão implementá-las dentro do processo de fabricação.
Sem dúvida, a ferramenta que vai ser mais utilizada e que promete se tornar o futuro da automação industrial, são os robôs colaborativos. Estes tornaram-se uma peça chave para as indústrias devido à gama de possibilidades que oferecem.
O mesmo robô pode ser usado para um número infinito de tarefas, pois é facilmente programável e flexível. Além disso, graças aos grandes avanços tecnológicos, os robôs já contam com sistemas de autodiagnóstico e programação capazes de se ajustar instantaneamente à cadeia produtiva de qualquer produto.
Um robô colaborativo, como o próprio nome sugere, trabalha em colaboração com uma equipe humana.
Entre alguns motivos para implementar a automação industrial, podemos citar:
Leia também::: Automação: Tudo sobre robotic process automation (RPA)
Agora que você já conhece o funcionamento e os principais tipos de automação industrial, saiba que sua empresa também pode aderir à chamada Indústria 4.0.
Para isso, você pode contar com o software RPA da Selbetti. Com essa tecnologia, diversas tarefas da sua empresa podem ser automatizadas, liberando sua equipe para se dedicar às operações mais complexas e rentáveis. Para saber mais, clique aqui.
Se você quiser continuar se aprofundando, indicamos a leitura do artigo “Potencialize seus resultados com a automação de processos – RPA”.
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